Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas causados por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes (dengue, chikungunya e zika)
Desde fevereiro de 2020, o Brasil enfrenta uma pandemia da covid-19 e, desde a
confirmação dos primeiros casos, observou-se uma diminuição dos registros de
casos prováveis e óbitos de dengue. Esta diminuição pode ser consequência do
receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde, bem como
uma possível subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses,
associadas a mobilização das equipes de vigilância e assistência para o
enfrentamento da pandemia.
Até a SE 21 foram notificados 348.508 casos prováveis (taxa de incidência
de 164,6 casos por 100 mil hab.) de dengue no Brasil. Em comparação com
o ano de 2020, houve uma redução de 57,4% de casos registrados para o
mesmo período analisado.
A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência
de dengue, com 362 casos/100 mil hab., seguida das
regiões: Sul (207,6 casos/100 mil hab.), Sudeste (177,7
casos/100 mil hab.), Norte (129,4 casos/100 mil hab.),
e Nordeste (76,2 casos/100 mil hab.)
Sobre os dados de chikungunya, foram notificados
36.242 casos prováveis (taxa de incidência de 17,1 casos
por 100 mil hab.) no país. Esses números correspondem
a uma diminuição de 18,7% dos casos em relação ao
ano anterior. A região Nordeste apresentou a maior
incidência com 29,1 casos/100 mil hab., seguida das
regiões Sudeste (20 casos/100 mil hab.) e Norte
(3,3 casos/100 mil hab.)
Você encontrará maiores detalhes entrando no link a seguir:
https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/junho/07/boletim_epidemiologico_svs_21.pdf
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
Volume 52 | Nº 21 | Jun. 2021
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